Segundo a “Legenda Áurea”, Margarida nasceu em Antioquia (Pisídia) e era filha de Teodósio, patriarca dos gentios. Ela foi criada por uma ama na Ásia Menor (atual Turquia), e quando adulta resolveu ser batizada, sendo por isso grandemente odiada por seu pai.
Certo dia, quando tinha quinze anos de idade e junto com outras virgens guardava ovelhas de sua ama, o prefeito Olíbrio passou por lá e, fascinado com a beleza da jovem, propôs-lhe casamento, em troca da sua renúncia ao cristianismo.
O martírio da jovem Margarida foi tão terrível e de resultados tão fantásticos que se tornou uma das paginas da tradição cristã mais transmitida através dos séculos. Justamente por ter sido tão cruel, o povo apegou-se de tal forma ao sofrimento da jovem que à sua narrativa acrescentaram-se fatos lendários. O certo foi que primeiro ela foi levada à presença do juiz e prefeito e, diante dele, negou-se a abandonar a fé cristã. Foram horas de pressão e tortura psicológica que, por fim, viraram tortura física. Margarida foi açoitada, depois teve o corpo colocado sobre uma trave e rasgado com ganchos de ferro. Dizem que a população e até mesmo os carrascos protestaram contra a pena decretada.
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