Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 12,46-50

23 julho 2024
Categoria
Liturgia diária
Comentários  0

 

Naquele tempo,

enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.

Alguém disse a Jesus:
“Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo”.

Jesus perguntou àquele que tinha falado:
“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
“Eis minha mãe e meus irmãos.

Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Jesus insiste no verbo “permanecer”. Repete-o sete vezes no trecho do Evangelho de hoje. Antes de deixar este mundo e ir para o Pai, Jesus quer assegurar aos seus discípulos que podem continuar a estar unidos a Ele. Diz: «Permanecei em mim e Eu em vós». Este permanecer não é um permanecer passivo, um “adormecer” no Senhor, deixando-se embalar pela vida. Não, não é isto! O permanecer n’Ele, o permanecer em Jesus que Ele nos propõe, é um permanecer ativo, e também recíproco. Por quê? Porque sem a videira os ramos não podem fazer nada, precisam da seiva para crescer e dar fruto; mas a videira também precisa dos ramos, porque o fruto não brota do tronco da árvore. Trata-se de uma necessidade recíproca, de um permanecer mútuo para dar fruto. Nós permanecemos em Jesus e Jesus permanece em nós. O Senhor quer dizer-nos que antes de observarmos os seus mandamentos, antes das bem-aventuranças, antes das obras de misericórdia, é necessário estarmos unidos a Ele, permanecer n’Ele. Não podemos ser bons cristãos se não permanecermos em Jesus. Ao contrário, com Ele podemos tudo. Com Ele, podemos tudo. (Regina Caeli de maio de 2021)

Saiba mais em sbjesus.com.br ou em https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *