Naquele tempo,
Jesus partiu com seus discípulos
para os povoados de Cesareia de Filipe.
No caminho perguntou aos discípulos:
“Quem dizem os homens que eu sou?”
Eles responderam:
“Alguns dizem que tu és João Batista;
outros que és Elias;
outros, ainda, que és um dos profetas”.
Então ele perguntou:
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Pedro respondeu:
“Tu és o Messias”.
Jesus proibiu-lhes severamente
de falar a alguém a seu respeito.
Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo
que o Filho do Homem devia sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos,
pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei,
devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias.
Ele dizia isso abertamente.
Então Pedro tomou Jesus à parte
e começou a repreendê-lo.
Jesus voltou-se, olhou para os discípulos
e repreendeu a Pedro, dizendo:
“Vai para longe de mim, Satanás!
Tu não pensas como Deus,
e sim como os homens”.
O Senhor quer que os seus discípulos de ontem e de hoje estabeleçam com Ele uma relação pessoal, e assim o acolham no centro da sua vida. Por esta razão, incentiva-os a colocar-se em toda a verdade diante de si mesmos, e pergunta: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (v. 29). […]
Cada um é chamado a responder, no próprio coração, deixando-se iluminar pela luz que o Pai nos dá a fim de conhecer o seu Filho Jesus. E pode acontecer também que nós, assim como Pedro, afirmemos com entusiasmo: «Tu és o Cristo». Contudo, quando Jesus nos comunica claramente o que disse aos discípulos, ou seja, que a sua missão se cumpre não no amplo caminho do sucesso, mas na senda árdua do Servo sofredor, humilhado, rejeitado e crucificado, então pode acontecer também a nós como a Pedro, protestar e rebelar-nos porque isto contrasta com as nossas expectativas, com as expectativas mundanas.
(Angelus de 16 de setembro de 2018)
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