O nascimento da casa de formação de Mogi Mirim.
Devido a diversas circunstâncias aparecidas com o tempo, os estudantes do Sumaré em São Paulo – Capital, estavam muito comprometidos com o funcionamento da paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Essas ocupações prejudicavam sua tranquilidade e seus estudos.
Foi assim decidido pelo frei Henrique, Superior Geral, e o frei Eduardo, Superior do convento, que se procuraria uma chácara nos arredores da Capital que pertencesse ao território de um bispo que aceitasse a instalação de uma escola para futuros religiosos com a possibilidade de recrutamento de jovens.
Foi encontrado um sítio favorável em Mogi Mirim, a 180 quilômetros de São Paulo e o arcebispo de Campinas aceitou a instalação. Em 1952, começou a construção do novo Seminário Nossa Senhora de Fátima da Terceira Ordem Regular de São Francisco. A casa de são Paulo financiou a construção, frei Antonio Alves fiscalizou e trabalhou.
Abriu o Seminário menor no inicio de 1955 com jovens recrutados por frei Roberto de Arruda e por ele mesmo. Mas o prédio não estava terminado, pois estava previsto uma ala para a intelectualidade, o centro com a capela para a espiritualidade e o outro lado para ávida humana.
A construção da capela foi muito lenta e o outro lado foi terminado mais tarde pelo frei José de Lima. Esse primeiro prédio serviu para os estudantes do secundário. Foi construído mais tarde um outro prédio com dois andares, um para o noviciado e outro para o estudantes.
Os Frades Brasileiros
Frei Roberto de Arruda e frei Emiliano Monteiro, ambos ordenados em Mato Grosso, e frei Antonio Alves da Costa, mato-grossense ordenado em São Paulo, foram os primeiros frades que trabalharam no Seminário.
Este último foi diretor durante doze anos com 75 alunos. Em 1960, foi instalado em Mogi Mirim o Comissariado independente Nossa Senhora Aparecida, com os Frades Brasileiros. O frei Emiliano Monteiro foi comissário. Nascido no dia 31 de janeiro de 1919, em Nossa Senhora do Livramento, pertenceu ao grupo que foi estudar na França.
Ordenado com frei Roberto de Arruda em Poconé por Dom Galibert, era professor e gostava muito de atender os pobres. Como comissário, viajou até Santa Maria, em Santa Catarina, para ajudar seu colega na paróquia. Fazia muito frio e, pela manhã, encontraram-no caído no chão.
O médico achou que não era grave e frei Emiliano faleceu na mesma tarde, no dia 21 de julho de 1973, dizia ele que os de sua família morriam do coração. Neste tempo formara-se como religiosos e padres o frei Jairo José Beninca, frei Alcides Finardi, Valdomiro Beninca e Frederico Farias.
Os dois últimos se casaram mais tarde. Depois do frei Antonio, chegaram a partir de 1975, o padre secular Geraldo Verdier que é atualmente bispo em Guajará-Mirim, frei José Afonso Ribeiro, frei José de Lima, frei Valdomiro, frei Jairo e o frei Geraldo King, americano, formasse nesta época quatro padres seculares.