Andrés pertencia à nobre família Conti de Segni. Nasceu em Anagni (Itália), pelo ano de 1240. Logo que foi recebido na Ordem franciscana, conseguiu licença para sair de Roma, a fim de ir viver numa gruta dos Apeninos. Isto contrariou a família, na qual se procuravam honras. Assim, apenas cingiu a tiara, o seu tio Alexandre IV (1254-1261) foi lá para o tirar da gruta e o fazer cardeal; mas André negou-se e Alexandre teve de retirar-se.
Passados 25 anos, foi a Bonifácio VIII, seu sobrinho, que o humilde religioso recusou o chapéu cardinalício que o Papa lhe enviara. Muito edificado, Bonifácio desejava viver o bastante para colocar o sobrinho nos altares, mas não pôde, tendo morrido ambos quase ao mesmo tempo.
André de Ségni figura entre os santos inteligentíssimos. Era preciso sê-lo para brilhar como brilhou na teologia, quando Tomás de Aquino, Boaventura e Duns Escoto mantinham a dianteira. O seu caso embaraça os que não aceitam o sobrenatural e sentem contrariedade por outras pessoas não menos inteligentes acreditarem nele. Nos últimos anos, André, segundo o seu biógrafo, “levou vida mais angélica que humana”. A cada passo caía em êxtase, nesse estado em que a alma, perdendo consciência do espaço e do tempo, é como que levada para o seio de Deus e nele goza alegrias inexprimíveis. Faleceu em 1º de Fevereiro de 1302, aos 62 anos de idade.
Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.
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