Manuel nasceu em San Martins das Ollas, província de Santander, no dia 6 de maio de 1804. Desde pequeno dedicava às orações e ao lado de seus pais ajudava os pobres e necessitados. Ingressou no seminário da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde foi ordenado padre.
Resolveu partir para a Terra Santa, fato que se consumou no ano de 1831. Lá dedicou-se para aprender a língua árabe e quando já havia dominado a língua partiu para a pregação, a conversão e a conduzir as crianças pelos caminhos da Palavra de Deus Pai (Antigo Testamento) e Deus Filho (Novo Testamento).
Partiu, então, para Damasco, local onde pôde aplicar todos os seus dotes de evangelizador. Mas no dia 10 de julho de 1860 foi assaltado pelos drusos, momento em que decide consumir todas as hóstias consagradas para que não caíssem em mãos pagãs e fossem objeto de brincadeira e descaso. Foi brutalmente agredido. Não satisfeitos, os muçulmanos decidiram por sua morte.
Na noite de 9 a 10 de julho de 1860, oito frades franciscanos e três católicos maronitas seculares foram martirizados em Damasco pelos drusos muçulmanos. A todos eles, onze no total, o Papa Pio XI beatificou em 10 de outubro de 1926.
Manuel Ruiz tinha 56 anos de idade quando foi morto. Ele era o superior da missão e, antes de falecer, havia feito a seguinte profissão de fé: “Nós não temos senão uma alma. Perdida esta, tudo está perdido. Somos cristãos e queremos morrer cristãos”.
Fonte: “Santos franciscanos para cada dia”, edizioni Porziuncola. https://franciscanos.org.br/