Ao descerem do monte,
os discípulos perguntaram a Jesus:
“Por que os mestres da Lei dizem
que Elias deve vir primeiro?”
Jesus respondeu:
“Elias vem e colocará tudo em ordem.
Ora, eu vos digo: Elias já veio,
mas eles não o reconheceram.
Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram.
Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles”.
Então os discípulos compreenderam
que Jesus lhes falava de João Batista.
João, tendo cumprido a sua missão, sabe afastar-se, retira-se de cena para dar lugar a Jesus. (…) Ele não está interessado em ter um séquito para si, em obter prestígio e sucesso, mas dá testemunho e depois faz um passo atrás, para que muitos possam ter a alegria de encontrar Jesus. Podemos dizer: ele abre a porta e sai. Com este espírito de serviço, com a sua capacidade de dar lugar a Jesus, João Batista ensina-nos algo importante: a libertação dos apegos. Sim, porque é fácil apegar-se a papéis e posições, à necessidade de ser estimado, reconhecido e recompensado. E isto, embora seja natural, não é uma coisa boa, porque o serviço requer gratuidade. (…) Também a nós fará bem cultivar, como João, a virtude de nos afastarmos no momento apropriado (…) Pôr-se de lado, aprender a despedir-se: cumpri esta missão, este encontro, afasto-me e deixo espaço ao Senhor. (Angelus de 15 de janeiro de 2023)
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