Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse:
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes,
e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue pelo meu Pai.
Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai;
e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
Jesus voltou-se para os discípulos
e disse-lhes em particular:
“Felizes os olhos que veem o que vós vedes!
Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver
o que estais vendo, e não puderam ver;
quiseram ouvir o que estais ouvindo,
e não puderam ouvir”.
A redenção, a revelação, a presença de Deus no mundo começa assim e sempre é assim. A revelação de Deus é feita na pequenez. A pequenez, tanto a humildade quanto… muitas outras coisas, mas na pequenez. Os grandes se apresentam poderosos, pensemos na tentação de Jesus no deserto, como Satanás se apresenta como poderoso, dono do mundo inteiro: “Eu te dou tudo, se tu…”. Ao invés, as coisas de Deus começam brotando, de uma semente, pequenas. E Jesus fala dessa pequenez no Evangelho […]. Em uma comunidade cristã em que os fiéis, os sacerdotes, os bispos, não tomam esse caminho da pequenez, não há futuro, entrará em colapso. Vimos nos grandes projetos da história: cristãos que tentaram se impor, pela força, pela grandeza, pelas conquistas… Mas o Reino de Deus germina no pequeno, sempre no pequeno, a semente da vida. Mas a semente sozinha não consegue. E há algo mais que ajuda e dá força: “Naquele dia, um ramo surgirá do tronco de Jessé, e das suas raízes brotará um renovo. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor. (Homilia da Capela da Casa Santa Marta, 3 de dezembro de 2019)
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