Naquele tempo,
entrando em um barco,
Jesus atravessou para a outra margem do lago
e foi para a sua cidade.
Apresentaram-lhe, então,
um paralítico deitado numa cama.
Vendo a fé que eles tinham,
Jesus disse ao paralítico:
“Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
Então alguns mestres da Lei pensaram:
“Esse homem está blasfemando!”
Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse:
“Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações?
O que é mais fácil, dizer:
‘Os teus pecados estão perdoados’,
ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem
tem na terra poder para perdoar pecados,
– disse, então, ao paralítico –
“Levanta-te, pega a tua cama
e vai para a tua casa”.
O paralítico então se levantou,
e foi para a sua casa.
Vendo isso, a multidão ficou com medo
e glorificou a Deus,
por ter dado tal poder aos homens.
Que maravilhoso exemplo de cura! A ação de Cristo é uma resposta direta à fé daquelas pessoas, à esperança que n’Ele depositam, ao amor que manifestam uns aos outros. E assim Jesus cura, mas não cura simplesmente a paralisia, cura tudo, perdoa os pecados, renova a vida do paralítico e dos seus amigos. Faz nascer de novo, digamos assim. Uma cura física e ao mesmo tempo espiritual, fruto de um encontro pessoal e social. Imaginemos como esta amizade e a fé de todos os presentes naquela casa cresceram graças ao gesto de Jesus. O encontro de cura com Jesus! E assim perguntemo-nos: como podemos ajudar a curar o nosso mundo hoje? Como discípulos do Senhor Jesus, que é médico das almas e dos corpos, somos chamados a continuar «a sua obra de cura e salvação» (CIC, n. 1.421) em sentido físico, social e espiritual. (Audiência Geral de 5 de agosto de 2020)
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