Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
“Não junteis tesouros aqui na terra,
onde a traça e a ferrugem destroem,
e os ladrões assaltam e roubam.
Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu,
onde nem a traça e a ferrugem destroem,
nem os ladrões assaltam e roubam.
Porque, onde está o teu tesouro,
aí estará também o teu coração.
O olho é a lâmpada do corpo.
Se o teu olho é sadio,
todo o teu corpo ficará iluminado.
Se o teu olho está doente,
todo o teu corpo ficará na escuridão.
Ora, se a luz que existe em ti é escuridão,
como será grande a escuridão”.
Neste mundo, neste momento, estão em ato muitas guerras por causa da avidez de poder, de riquezas. Pode-se pensar na guerra no nosso coração: “Afastai-vos de toda a cobiça!” diz o Senhor. Porque a avidez vai aumentando sempre, sempre, sempre: sobe um degrau, abre a porta, depois chega a vaidade — considerar-se importante, poderoso — e no final o orgulho. E a partir disto todos os vícios: são degraus, mas o primeiro é a avidez, a vontade de acumular riquezas. […] Administrar a riqueza é um despojamento contínuo do próprio interesse e não pensar que estas riquezas nos proporcionarão a salvação. Portanto acumular sim, tesouros sim, mas os que são cotados — digamos assim — na “bolsa do céu”: lá, acumulai-os lá.(Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 19 de junho de 2015)
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