Nasceu em Fabriano, na nobre família Righi, por volta de 1470, João viveu a espiritualidade cristã no seio da família, num ambiente verdadeiramente medieval.
Desejoso de uma vida mais perfeita, leu a vida de São Francisco e, de imediato, reconheceu nele seu próprio ideal, que nem os anos nem as circunstâncias poderiam apagar ou afastar. Foi assim que se fez frade menor, viveu muitos anos em um convento retirado, em Forano, ocultando o fogo de sua alma sob o hábito da humildade e obediência.
Para subir um grau mais na perfeição, fez-se eremita em Massaccio, “La Romita” (a ermida), dedicando-se sobretudo à contemplação da Paixão do Senhor. Foi um frade simples, mas não ignorante, que soube franciscanamente tirar proveito da cultura adquirida em sua juventude e continuada na vida de convento. Ainda que fosse sábio, não era soberbo e sua sabedoria não servia para afastá-lo do próximo. Pelo contrário, sua sabedoria o ajudava a fazer o bem. Dedicou-se sobretudo no serviço aos demais.
Morreu em 1539 e está sepultado na igreja franciscana de São Tiago della Romita em Ancona, onde é venerado.
Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.
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