Naquele tempo,
Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida.
Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego
e pediram a Jesus que tocasse nele.
Jesus pegou o cego pela mão,
levou-o para fora do povoado,
cuspiu nos olhos dele,
colocou as mãos sobre ele, e perguntou:
“Estás vendo alguma coisa?”
O homem levantou os olhos e disse:
“Estou vendo os homens.
Eles parecem árvores que andam”.
Então Jesus colocou de novo
as mãos sobre os olhos dele
e ele passou a enxergar claramente.
Ficou curado,
e enxergava todas as coisas com nitidez.
Jesus mandou o homem ir para casa,
e lhe disse:
“Não entres no povoado!”
Com este milagre Jesus manifesta-se e manifesta-se a nós como luz do mundo; e o cego de nascença representa cada um de nós, que fomos criados para conhecer Deus, mas por causa do pecado somos como cegos, temos necessidade de uma luz nova; todos precisamos de uma luz nova: a da fé, que Jesus nos concedeu. De fato, ao readquirir a visão o cego do Evangelho abre-se para o mistério de Cristo. […] O que significa ter a luz verdadeira, caminhar na luz? Antes de tudo, significa abandonar as luzes falsas: a luz fria e fátua do preconceito contra os outros, porque o preconceito deturpa a realidade e enche-nos de aversão contra aqueles que julgamos sem misericórdia e condenamos sem apelação. […] Outra luz falsa, por ser sedutora e ambígua, é a do interesse pessoal. […] E esta nova iluminação nos transforme nas atitudes e nas ações, para sermos também nós, a partir da nossa pobreza, das nossas insuficiências, portadores de um raio de luz de Cristo.
(Angelus de 26 de março de 2017)
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